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Financiamento de litígios nos Países Baixos: transparência, inovação e acesso à justiça

Os Países Baixos, com sua forte tradição legal, reputação como centro de arbitragem e ambiente empresarial sofisticado, consolidaram-se como um dos países europeus mais receptivos ao financiamento de litígios por terceiros (third party funding). Em um sistema onde a eficiência judicial convive com disputas complexas e de alto valor, o modelo de financiamento legal oferece uma solução eficaz para compartilhar riscos, liberar liquidez e garantir que nenhum caso meritório fique sem avançar. Loopa, como fundo especializado, contribui com capital, experiência e estruturas contratuais sólidas para impulsionar litígios fundamentados nesta jurisdição chave.

História do financiamento de terceiros nos Países Baixos

Ao contrário de outras jurisdições continentais que adotaram o modelo de forma mais recente, os Países Baixos têm sido pioneiros na Europa na incorporação prática do financiamento de terceiros, especialmente no contexto de ações coletivas, litígios comerciais e arbitragens internacionais. Já desde o início da década de 2010, o país se perfilava como um terreno fértil para o desenvolvimento desta indústria, graças ao seu sistema legal flexível, sua cultura jurídica progressista e a consolidação de Amsterdã como centro financeiro e legal regional. Uma das áreas onde o modelo teve maior destaque foi nas ações coletivas de proteção ao consumidor e investidores, onde os financiadores externos desempenharam um papel essencial ao permitir que reivindicações em massa avançassem contra grandes corporações. Hoje, o financiamento de terceiros nos Países Baixos é uma prática comum, aceita por tribunais, reguladores e árbitros, e apoiada por marcos regulatórios que promovem a transparência.

Marco legal: liberdade contratual e respaldo jurisprudencial

Os Países Baixos possuem um sistema de direito civil moderno, baseado no princípio da liberdade contratual, o que permite que as partes celebrem acordos privados válidos, incluindo aqueles relacionados ao financiamento de litígios. Não existe uma legislação específica que regule o financiamento de terceiros, mas a prática é plenamente aceite desde que se respeite a boa fé, a transparência e os princípios de independência do advogado. A cessão de créditos litigiosos é permitida sob o Burgerlijk Wetboek (Código Civil neerlandês) e é frequentemente utilizada para estruturar a ligação entre o financiador e o cliente. Além disso, os tribunais neerlandeses desenvolveram jurisprudência favorável que reconhece a legitimidade do modelo, incluindo em processos coletivos. Embora existam certas regras éticas que proíbem os advogados de assumir riscos financeiros diretos no resultado do litígio (quota litis), essas limitações não se aplicam a terceiros financiadores como a Loopa, o que permite a implementação de esquemas de risco compartilhado com total validade legal.

Aplicação em arbitragem: Países Baixos como sede de referência

Os Países Baixos, e em particular Haia, são reconhecidos como um dos centros de arbitragem internacional mais prestigiosos da Europa. Instituições como o Netherlands Arbitration Institute (NAI), bem como o Tribunal Permanente de Arbitragem e várias sedes de arbitragem de investimento e comercial, consolidam o país como uma jurisdição altamente confiável para a resolução alternativa de conflitos. Neste ambiente, o financiamento de terceiros é uma prática comum e bem aceita. As regras institucionais promovem a divulgação da existência de financiamento externo para evitar conflitos de interesse, e os árbitros estão familiarizados com a estrutura e funcionamento desses acordos. Loopa pode intervir como financiador em arbitragens com sede nos Países Baixos ou com partes neerlandesas, fornecendo capital para cobrir honorários legais, taxas arbitrais, despesas de especialistas, traduções e outros custos associados. Nosso modelo se adapta às exigências da arbitragem internacional, respeitando a independência das partes e otimizando a viabilidade da reivindicação.

"Aplicação em litígios judiciais: monetização e empoderamento processual"

Apesar da reconhecida eficiência do sistema judicial neerlandês, muitos litígios de alta complexidade —como ações coletivas, processos transfronteiriços, disputas societárias ou reivindicações contra o Estado— podem se estender por anos e exigir investimentos significativos. Para muitas empresas ou demandantes individuais, esses custos podem representar uma barreira significativa para avançar com seu caso. O modelo da Loopa permite monetizar o litígio, ou seja, antecipar parte do valor econômico da reivindicação, transformando uma expectativa futura em capital disponível desde o início. Isso não só permite avançar sem comprometer recursos próprios, mas também fortalece a posição processual e a capacidade de resistir a táticas dilatórias. Além disso, ao assumir o risco financeiro, a Loopa valida o caso do ponto de vista legal e econômico, o que traz credibilidade e envia um sinal claro à parte contrária: a reivindicação tem respaldo profissional e está estruturada para ser litigada até o final, se necessário.

Conclusão: ambiente ideal para o financiamento legal

Os Países Baixos combinam um sistema jurídico maduro, regras processuais claras e um ambiente aberto à inovação legal. O financiamento de terceiros já não é uma novidade, mas sim uma ferramenta consolidada e cada vez mais estratégica no ecossistema processual neerlandês. Desde ações coletivas até arbitragens comerciais complexas, o financiamento externo se integrou como parte natural do acesso moderno à justiça. Loopa, com seu enfoque internacional e sua experiência em litígios complexos, está preparada para operar nos Países Baixos com total compatibilidade legal. Nós fornecemos capital, análise jurídica rigorosa e estruturas contratuais adaptadas ao quadro neerlandês. Nosso objetivo: que nenhum reclamação meritória fique sem avançar por falta de recursos. Porque nos Países Baixos, como em toda a Europa, o acesso à justiça também é financiado.

Nossa equipe holandesa
Comercial
Ignacio Delgado